Vale Tudo exibe hoje capítulo decisivo com morte de Odete Roitman

Klewder Silva
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Vale Tudo exibe hoje capítulo decisivo com morte de Odete Roitman

Hoje, TV Globo vai ao ar o capítulo mais esperado da nova versão de Vale Tudo, marcado para as 21h20 (horário de Brasília) e transmitido também no sinal aberto do Globoplay. Nesta noite histórica, a vilã Odete Roitman, encarnada por Débora Bloch, tem seu destino selado, fechando um dos arcos mais icônicos da teledramaturgia nacional.

O contexto da novela Vale Tudo

O remake, concebido por Manuela Dias, estreou em 31 de março de 2025 e tem feito dos horários de 21h20 o ponto de encontro de famílias em todo o Brasil. A trama, que já completou 173 episódios, reinterpreta a história original de 1988‑1989 — escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères — trazendo personagens contemporâneos, linguagem visual em 4K e audiodescrição para acessibilidade.

Mas o que realmente prende a atenção do público não é só o brilho da produção; é o mistério que paira sobre o assassinato da personagem mais odiada da televisão brasileira. Desde a primeira cena em que Odete aparece, há um sentido de tensão que vai crescendo, como um relógio que não para de contar.

O capítulo marcado pela morte de Odete

O episódio de hoje tem 52 minutos de puro suspense. Logo após o Jornal Nacional, a câmera acompanha Raquel confessando a Ivan que teme uma retaliação de Maria de Fátima. Enquanto isso, Celina procura desesperadamente por Heleninha, que desapareceu misteriosamente.

Odete, ainda em sua habitual elegância, dá as últimas instruções ao fiel Consuêlo antes de embarcar em uma viagem que jamais acontecerá. No clímax, ela descobre que Maria de Fátima está viva — uma revelação que deixa a todos boquiabertos.

A cena do crime acontece com um visitante inesperado no quarto de Odete. Quem entra? A câmera corta rapidamente, deixando a audiência em estado de alerta. Até aqui, cinco suspeitos foram apontados oficialmente: César (Cauã Reymond), Marco Aurélio (Alexandre Nero), Maria de Fátima (Bella Campos), Celina (Malu Galli) e Heleninha (Paolla Oliveira).

Suspeitos e teorias dos fãs

Nas redes, os candidatos ao crime ganham tração semelhante a eleições. Alguns usuários defendem que César, com seu passado obscuro, seria o culpado lógico; outros apontam para Marco Aurélio, que tem um histórico de ambição desmedida. Por outro lado, a teoria mais ousada envolve Maria de Fátima, já que seu retorno inesperado poderia ser motivado por vingança.

Vale lembrar que, na versão original, a assassina foi Leila, interpretada por Cássia Kis. No remake, esse papel foi reassinado a Carolina Dieckmann, mas seu destino ainda está encoberto.

Manuela Dias revelou que foram gravados 10 finais diferentes, exatamente para proteger o suspense até o último minuto. “Eu tive dó de matar a vilã”, confidenciou a criadora, acrescentando que acabou se apaixonando pela complexidade de Odete.

A produção e os bastidores

A produção e os bastidores

Além da dramaturgia, a produção tem investido pesado em tecnologia. O capítulo será exibido em 4K HDR, com trilha sonora remixada por Eduardo Queiroz, e conta com audiodescrição para pessoas com deficiência visual. O diretor Paulo Silvestrini — marcado como co‑autor da surpresa — disse em entrevista que “cada corte foi pensado para que o telespectador sinta a mesma ansiedade dos personagens”.

Os atores também tiveram que lidar com a pressão de manter o segredo. Muitos relataram que as gravações do assassinato foram realizadas em horário noturno, sob estrita confidencialidade. “Nem nos bastidores a gente sabia quem seria o culpado”, comentou Alexandre Nero.

Impacto e o que vem depois

O fim de Odete marca a transição da trama para a fase de investigação, que se estenderá até o último episódio em 17 de outubro. Nesse período, a novela promete responder a uma das perguntas mais recorrentes da TV brasileira: "Quem matou Odete Roitman?"

Com a narrativa agora centrada no mistério, a expectativa de audiência deve subir ainda mais. Historicamente, os capítulos finais de novelas de grande repercussão costumam bater recordes de audiência — pense no último capítulo de "Avenida Brasil" ou de "O Clone".

Depois de Vale Tudo, o horário das 21h20 será ocupado por "Três Graças", nova produção de Aguinaldo Silva que estreia em 20 de outubro. A mudança de programação já está gerando curiosidade, mas os fãs ainda aguardam para ver se o suspense será mantido até o último segundo.

O que esperar nos próximos episódios

O que esperar nos próximos episódios

Aos que acompanham diariamente, o que vem pela frente são duas semanas de reviravoltas: depoimentos policiais, confrontos entre os suspeitos e, possivelmente, revelações inesperadas que podem mudar o rumo de outras tramas paralelas. Os roteiristas, ao que tudo indica, vão usar a morte de Odete como ponto de partida para desenvolver novas alianças e traições.

Em resumo, o capítulo de hoje não é apenas mais um ponto da história; é o ponto de partida para uma corrida contra o relógio, onde cada detalhe pode ser a chave para desvendar o caso.

Perguntas Frequentes

Quem realmente matou Odete Roitman no remake?

Até o momento, o assassino ainda não foi revelado. A produção gravou dez finais diferentes e promete guardar o mistério até o último episódio, previsto para 17 de outubro.

Como a trama de Vale Tudo se relaciona com a novela original de 1988?

O remake segue a estrutura básica da história original, mantendo personagens icônicos como Odete Roitman, mas moderniza o enredo, acrescenta novas subtramas e utiliza tecnologia de imagem em 4K, além de audiodescrição.

Qual o impacto da morte de Odete na audiência da TV Globo?

Historicamente, capítulos marcantes como este aumentam significativamente a audiência. Estimativas apontam que o episódio pode superar 30 pontos de rating, reforçando a liderança da emissora no horário nobre.

Quando começa a nova novela que substituirá Vale Tudo?

"Três Graças", escrita por Aguinaldo Silva, estreia no dia 20 de outubro de 2025, assumindo o horário das 21h20 imediatamente após o final de Vale Tudo.

Como a produção garantiu o suspense até o final?

Além de gravar dez finais diferentes, os roteiristas mantiveram a informação restrita ao diretor Paulo Silvestrini e à criadora Manuela Dias. O elenco assinou cláusulas de confidencialidade e as gravações foram feitas em horários isolados.

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Comentários (6)
  • Rachel Danger W

    Estou começando a achar que todo esse suspense foi planejado por alguém que quer nos deixar paranóicos, como se a Globo estivesse escondendo um grande segredo nas múltiplas gravações dos finais.

  • Davi Ferreira

    Gente, vamos manter a esperança! Esse mistério todo só vai aumentar a emoção e nos fazer curtir ainda mais a trama.

  • Marcelo Monteiro

    Assistir ao capítulo de hoje foi como abrir uma caixa de Pandora televisiva, onde cada cena parecia ter sido meticulosamente cravada para nos prender.
    A narrativa, ao contrário das novelas que simplesmente se perdem em clichês, nos brinda com um ritmo que é ao mesmo tempo frenético e calculado.
    É evidente que os roteiristas mergulharam nas profundezas da própria psicologia dos personagens, como se quisessem descobrir até onde uma vilã pode ser humana antes de ser incapacitada pelo próprio destino.
    A escolha de gravar dez finais diferentes não é apenas marketing, mas um manifesto de que o suspense pode ser tão palpável quanto o perfume de Odete que ainda paira nos corredores da Globo.
    Cada câmera que se aproxima de seu quarto parece estar conspirando com o espectador, sussurrando que a verdade está logo ali, mas ainda assim escorregando pelos dedos dos fãs.
    A presença de Maria de Fátima viva, por exemplo, serve como um lembrete de que os mortos não permanecem mortos na telinha, e que a própria morte pode ser um jeito de manter a história viva.
    Ao observar a atuação da Débora Bloch, percebe‑se que ela consegue transformar a elegância fria da vilã em uma vulnerabilidade quase poética, o que nos faz torcer e odiar ao mesmo tempo.
    É quase impossível não notar que o diretor Paulo Silvestrini aposta no detalhe microcut, aquele corte que faz o coração acelerar, como se fosse uma bomba relógio prestes a explodir.
    E ainda há quem diga que o assassino será alguém inesperado; eu, porém, suspeito que a própria estrutura da trama está programada para nos levar a um ponto de ruptura que jamais será previsível.
    Os fãs que já descobriram teorias sobre César, Marco Aurélio ou Maria de Fátima, devem aceitar que há uma camada ainda mais profunda, talvez até metafísica, que governa quem realmente segura a faca.
    Não se trata apenas de quem bate a porta; trata‑se de quem tem a intenção de abrir a porta e o que se esconde por trás dela.
    Quando a câmera corta para o visitante inesperado, sentimos que o suspense atingiu seu ápice, como se estivéssemos no meio de um thriller clássico porém brasileiro.
    A produção ainda garante audiodescrição, sinalizando que a experiência é inclusiva, mas também que cada som, cada ruído, está orquestrado para nos conduzir ao clímax.
    É como se todos os elementos técnicos – 4K, HDR, trilha remixada – fossem instrumentos de uma sinfonia que culmina na revelação final.
    Portanto, ao final do episódio, mesmo que não descubra quem efetivamente empunhou a arma, você sairá da sala com a sensação de que participou de algo maior que um simples drama televisivo.
    Em suma, o capítulo de hoje é um convite ao caos organizado, e cabe a nós, espectadores, decifrar o código que os roteiristas deixaram para trás.

  • Jeferson Kersten

    A análise detalhada demonstra que, apesar do espetáculo visual, o cerne da trama permanece ancorado em arquétipos previsíveis, o que reduz o impacto narrativo.

  • Mauro Rossato

    Galera, esse capítulo foi tipo uma montanha‑russa de emoções, cheio de plot twist que até o mais experiente dos fãs ficou de queixo caído, vamo combinar que a produção arrasou no efeito visual!

  • Tatianne Bezerra

    Não me venha com papo mole, essa novela tá mais forçada que final de reality, quem escreveu esse roteiro devia estar preso!